Out Rosa 1

Mariar é fazer todo dia OUTUBRO ROSA

Mulher-Maria, a prosa de hoje tem a intenção de despertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama.

Mini flash-back até a infância…
Início da adolescência de todas nós.

De repente, algo começa a mudar em nós, nossos interesses vão mudando, guardamos as bonecas, doamos a maioria dos bichos de pelúcia… sangramos, a menarca anuncia a tsunami de emoções e transformações que acontecerão em nossa vida feminina.

Para algumas, começam pequenos e mantêm-se pequenos.

Em outras, já são marcantes, logo que despontam.

Em muitas, a estética favorece: crescer, diminuir, subir, alinhar, ajustar.

Com ou sem soutien. Não importa o tamanho.

Sim, possuímos glândulas mamárias.

Mamas que alimentam.
Somos Mulher-Marias possuímos tetas.
Somos Mulheres de PEITO, para exigirmos nossos direitos.

Direito à Amamentar em paz,
onde nosso filho tiver fome,
porque é natural.

Seios que adornam e seduzem.
O corpo é nosso e não é não.
Quando é sim, é sim e o prazer é todo nosso.

Nossas mamas compõem nosso corpo, fazem parte do lazer e da sedução, podem ser o restaurante delivery de nossos filhos.

Sim, seios fazem parte do nosso corpo físico e com TUDO nele, merecem cuidados especiais.

Desde meninas, com a escolha da lingerie adequada às atividades até o final da nossa existência.

Mulheres, somos mamíferas,
possuímos mamas,
inclusive os homens são passíveis ao câncer de mama também.

Precisamos nos conscientizar e divulgar os dados preventivos, ressaltando a importância de olhar com atenção para a nossa saúde, além de lutar por direitos, tais como:  atendimento médico, suporte emocional, acesso à medicação apropriada no SUS e na rede privada, garantindo um tratamento de qualidade.

Todo dia é Outubro Rosa?
Nem sempre, não é mesmo!?
Muitas de nós, vamos deixando pra lá, pra depois.

Mulher-Maria, amiga, pare já com isso, porque – mesmo cuidando disciplinarmente – acontece, quando você negligencia pode ser tarde demais.

Vamos colocar o dedo na ferida:
Conhecimento faz toda a diferença.

Segundo o INCAInstituto Nacional do Câncer – o câncer de mama é um dos tipos mais comuns e configura um tumor maligno – que ataca o tecido mamário, seu desenvolvimento acontece, porque ocorre uma alteração em algumas hélices moleculares do DNA, gerando a multiplicação de células anormais que formam o cisto.

MAMOGRAFIA: exame chato e totalmente NECESSÁRIO, IMPRESCINDÍVEL por ser o principal método de rastreamento da doença.

Você sabia que, quando o diagnóstico é feito no estágio inicial 95% dos casos são curáveis?

Diga: “Mamografia, vem ni mim!”
Brincadeiras à parte, vale a pena o desconforto, diga: “Sim, para a mamografia.”

Conheça 5 exames preventivos ou para diagnóstico:

  1. Autoexame das mamas:

Rotineiramente feito por nós mesmas. Uma vez ao mês está perfeito.
No banho, em casa, com observação visual e apalpação dos seios.
Lembre-se de que a apalpação tem de ser firme, porém suave, e englobar todas as áreas das mamas.

  1. Exame físico:

Realizado pelo médico ginecologista, por meio da apalpação da mama, identificando os nódulos e outras alterações na mama da mulher.
Por não ser um exame muito preciso, apenas sinaliza a presença de nódulos, sem que haja verificação de que se trata de uma lesão benigna ou maligna, por exemplo.
O médico indica a realização de exames mais específicos, como a mamografia, por exemplo.
Rotineiramente, é o primeiro exame feito, quando a mulher descobriu alterações durante o Autoexame da mama, ou tem sintomas de câncer na mama.

  1. Exame de sangue:

Detecta a presença de marcadores tumorais, bem como avalia a evolução do tratamento.
Quando o corpo desenvolve algum tipo de câncer, acontece o aumento de algumas proteínas no sangue, tais como: CA 125, a CA 19.9, a CEA, a MCA, a AFP, a CA 27.29 e a CA 15.

  1. Mamografia:

Uma máquina de raio-x que aperta nossa mama e a escaneia em diferentes ângulos, buscando cistos, nódulos que podem indicar a presença de um câncer.

A SBMSociedade Brasileira de Mastologia – defende que: Mulheres 40+ façam a mamografia anualmente.
Já, o INCAInstituto Nacional do Câncer – que falei acima orienta que: Mulheres 50+ agendem a cada 2 anos, se não houver nenhuma alteração.

  1. Ressonância magnética:

Diferente do raio-x (mamografia), este exame utiliza de ondas de rádio e ímãs, para criar uma imagem clara das mamas e avaliar a presença ou não de nódulos cancerígenos.
Usa-se a injeção de contraste, por isso o funcionamento dos rins não podem oferecer complicações.
Esse exame é indicado em caso de alto risco de câncer de mama.
As imagens são tridimensionais, por isso ajudam – com precisão – no diagnóstico da neoplasia.

  1. Exame genético:

Estudos comprovam que 10% dos casos de câncer de mama possuem origem hereditária.
As mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 são responsáveis por grande parte dos casos de cânceres de mama hereditários. – tanto que eles possuem esse nome por serem abreviaturas de “BReast CAncer” (câncer de mama, em inglês).
A análise genética, feita com amostras de sangue e usando técnicas de sequenciamento de próxima geração (NGS) ou Amplificação Multiplex de Sondas Dependente de Ligação (MLPA), é capaz de detectar alterações genéticas patogênicas nesses dois genes, indicando uma pré-disposição ao surgimento tanto do câncer de mama e ovário.

Esse foi o motivo que fez a conhecida atriz Angelina Jolie, em 2013 com 37 anos, divulgou a descoberta de um ‘defeito’ no gene chamado BRCA1 e os médicos disseram que ela tinha 87% de chance para desenvolver um câncer de mama e 50%, de ter um câncer no ovário. Apesar de difícil, ela optou pela dupla mastectomia preventiva, uma cirurgia para retirada dos seios.

Disse ela, na época ao “The New York Times”:

“Minha mãe lutou contra o câncer por quase uma década e morreu aos 56”, diz a atriz no começo do texto. “Ela viveu o suficiente para conhecer seus primeiros netos e segurá-los nos braços. Mas minhas outras crianças nunca terão a chance de conhecê-la e sentir quão amável e graciosa ela era”, afirma.

É, Mulher-Maria, amadinha da Mel, eu tenho casos na família materna; tive clientes que foram diagnosticadas e que pude acompanhar todo o processo: do diagnóstico, mastectomia, tratamento e plástica reparadora; sou ARCANJA no Portal Superação Clique e conheça, e acompanho algumas superadoras.

É uma luta intensa desde o momento que se recebe o diagnóstico até a CURA, sabendo que os cuidados e o controle são permanentes.

Muitas vezes, o corpo se recupera mais rápido do que a mente.
Outras vezes, o relacionamento acaba, a parceria acaba e o corpo demora para se recuperar, a depressão chega.

Sim, é um processo doloroso que demanda:
FORÇA. FOCO. FÉ. PERSEVERANÇA. SUPERAÇÃO e RESILIÊNCIA.

Depois que passa, o mundo é outro, as pessoas são outras, porque VOCÊ CONTINUA MULHER, mais fortalecida, mais corajosa, mais sábia.

Pronta para VIVER e valorizar o mais importante: você mesma.

Prevenir é preciso. Faça sua vida valer a pena.

Vamos Mariar! 💫

Abraço Rosa da Mel. 🌻