Autocuidado dos pais

6 dicas de autocuidado para pais ocupados

Por que os pais não podem se dar ao luxo de pular o autocuidado?

Mulher-Maria, mães sofrem pressão; os pais também; obviamente que não estou falando daquelas pessoas que se reproduzem e como diz um provérbio regional: “Criam os filhos como Deus criou as batatas.”

Estou falando de mães e pais responsáveis. Esses sempre foram pressionados quanto a: educação, sustento, moradia, religiosidade e saúde dos filhos.

Atualmente, a cobrança faz-se presente, principalmente, após o período da crise global de saúde, quando muitos de nós passaram a trabalhar em casa e assumir os cuidados e educação dos filhos.

As aulas voltaram, mas – nem tudo – na nossa sociedade retomou os trilhos antigos, antes da pandemia. Dentro desse cenário é fácil colocar-se na parte inferior da lista de prioridades como mãe e pai.

Acontece que você e seu companheiro não podem se dar a esse luxo. Isso não é sustentável e a médio prazo a conta altíssima vai chegar, tão certo como o sol alterna com a luz a iluminação do nosso céu.

Negligenciar o autocuidado torna você vulnerável para entrar num ciclo cruel de:

  1. frustrar-se com seu filho, por atitudes próprias de criança/adolescente;
  2. culpar seu filho, por não ter tempo para você;
  3. perder a calma e sentir-se culpada imediatamente;
  4. evitar impor disciplina, para evitar conflito;
  5. permitir o uso do celular excessivamente

Compreensível!
Agora, vamos refletir como Mulheres-Marias usando a Inteligência Emocional.

Quando vocês e seus companheiros priorizam o autocuidado, estão cuidando da saúde física e mental individual, do casal e do sistema familiar, tornando-se mais calmos e flexíveis.

Os filhos tomam seus pais como exemplos, em PNL, dizemos modelagem, ou seja, os pais são modelos para os filhos. Por que não ensinar seus filhos a modelar: autoamor, autocuidado e equilíbrio emocional?

Entenda o autocuidado como colocar a sua máscara de oxigênio, antes de ajudar seu filho, em caso de emergência num voo. É importante para você, assim como é igualmente importante para todos os membros do sistema familiar.

Se você possui uma rotina de autocuidado intensa, pode usar ferramentas e técnicas de ajuda que correspondam aos seus valores, para que façam sentido para seus filhos e eles possam segui-los.
Quando o seu autocuidado é sólido, há mais conexão com seus filhos, porque eles aprenderão esses valores, essas rotinas e seguirão o modelo.

Lembre-se sempre de nunca se esquecer de lembrar que:
Autocuidado consistente constrói resiliência e uma cápsula protetora contra as interferências externas.
Sim, Sim. Sim, essa cápsula é um importante apoio para a navegação nos mares desafiantes e inevitáveis da educação de filhos.

E você pode estar se perguntando agora: “Como eu posso fazer isso?”

O Projeto Mariar se ocupa com o AutoAmor e o AutoCuidado.
Por isso apresento-lhe 6 Dicas práticas de autocuidado significativas e que podem tornar-se consistentes.

 

RIR.
Você está cansada de ler posts de blog que dizem para você meditar?

Os benefícios da meditação são indiscutíveis, mas se não é a sua xícara de chá, não há necessidade de se preocupar.
Pode se que a sua xícara seja de leite e a oração/prece/dedicação ocupe esse espaço.

A boa notícia é que o riso alegre, verdadeiro tem o poder de produzir as mesmas frequências de ondas cerebrais como um estado meditativo.
Quando você está rindo, ou meditando, isso leva a sentimentos elevados de contentamento, clareza e foco.
Então, converse com seu companheiro e filhos sobre amenidades do dia a dia que motivem o riso. Esteja pronta para escutar as histórias deles. Assistam a filmes de comédia suave, para rir sem julgamentos.

 

RESPIRAR.
Especialmente se você acredita a prática formal de meditação é avassaladora.

Que oração/prece/dedicação não fazem sentido.

Respirar profundamente é uma maneira fácil de diminuir a tensão.
Você pode liberar o estresse em seu corpo focando em apenas uma respiração profunda.

Outras maneiras de pausar incluem fazer alguns exercícios de respiração para crianças (por exemplo, soprar um cata-vento, fazer bolinhas de sabão) para que você possa ter algum tempo de autocuidado, mesmo enquanto você está com seus filhos.

 

BRINCAR.
Outra prática de autocuidado que não recebe muita atenção é dar tempo para jogar.

Pergunte-se: O que eu fazia, quando criança só por diversão?

Era construir blocos, dançar, praticar esportes, cantar, criar arte…
Pode parecer bobo no início, mas tente tocar em sua criança interior e, se conscientizar da mensagem positiva que você está enviando para seus filhos: “A vida nem sempre é sobre um resultado produtivo.”
Que fazer as coisas – apenas – por diversão também é valioso.

 

LIGAR.
Investir nas relações que lhe trazem alegria é uma parte central de qualquer rotina de autocuidado.

Quando as crianças estiverem cochilando, tire um tempo para conversar com sua mãe, seu pai.

Ganhar tempo para conexão intencional leva a sentimentos de conexão, felicidade e confiança.

O bônus é que ficar conectada aos seus entes queridos, essa prática – também – aumenta o sistema imunológico e reduz o estresse.

DESCANSO.
Priorizar o sono ajuda a regular o humor.

Propicia atitudes equilibradas, calmas e compassivas com os entes queridos. Inclua-se nesta lista, ocupando o primeiro lugar.
Se você tem dificuldade para dormir profundamente.
Fale comigo e eu compartilho diversas ferramentas para a sua higiene do sono.
Por hora, compartilho essas estratégias eficazes:
Estratégias eficazes podem incluir: deixar o celular no modo avião, reduzir o consumo de cafeína à tarde, alimentar-se até 4 horas antes de dormir, durma em quarto escuro, silencioso e limpo.

Ouço muito das minhas Mentoradas sobre a dificuldade com as crianças na hora de dormir.
Aí pergunto qual é a rotina 4 horas antes de dormir.

Escuto variações do seguinte: “Ah, eles ficam jogando videogame, vendo séries, brincando e correndo pela casa.”

Entenda que são atividades que mantém o cérebro em alerta, força total de processamento.

Dica de ouro: desacelere seus filhos como você se desacelera.
Banho noturno, contar histórias no quarto, luz baixa, rotina de horário para dormir.

É, às vezes, autocuidado consiste em fazer coisas que não são necessariamente divertidas, mas que fazem toda a diferença no dia seguinte.
Encontre um equilíbrio que funcione para vocês, mas tente priorizar as 8h de sono – o máximo de noites possível. Crie o hábito.


DIALOGAR.

Conversar sobre o dia a dia, partilhando as dificuldades e como foram solucionadas.

Assim como permitindo que os filhos façam sugestões de resolução geram um Ciclo de Confiança.

Esse ciclo favorece que seus filhos tenham a liberdade de falar o que pensam sem julgamentos; vocês [pais] podem e devem direcioná-los para o caminho do que é certo, segundo os valores da família.

Estabelecer e manter a conexão do casal com seus filhos, acalma, tornando a todos mais empáticos, lúdicos, adaptáveis aos diversos desafios cotidianos.

Mulher-Maria, compartilhe este artigo com seu ‘Amorzão’ e prepare-se para o sucesso!
Escolha – para começar – 3 dicas para se concentrar e torná-las metas.

Comece aquela mais animada: você estará mais propensa a seguir em frente e começar a colher os benefícios de uma prática regular de autocuidado.

Vamos Mariar! 🦋

Autoamor é Autoestima

Como a Neurociência entende o AutoAmor?

Setembro amarelo é a oportunidade para a discussão sobre o suicídio, aproveito para inserir a questão do autoamor, segundo a neurociência.

A pressão das redes sociais para que a mulher esteja sempre dentro do padrão de beleza, de elegância, de posicionamento, de juventude, de sedução… viabiliza o acesso ao campo da vulnerabilidade feminina, podendo levar as mulheres a comportamentos extremos, tais como: anorexia, bulimia, depressão, suicídio.

Sim, a era dos Stories, Reels, Tiktok chegam num momento frágil para o público feminino geral, ou aquele que busca manter sua autenticidade, não cedendo à Ditadura da Moda.

Com a pandemia, muitas mulheres ficaram sem acesso a seus cabeleireiros, com isso os cabelos retomaram o padrão natural: alguns braquearam; outros encresparam; todos sofreram.
Isso sem contar com a pressão emocional: confinamento em casa, o fantasma da morte rondando a todos, as incertezas sobre o futuro ficaram mais evidentes, dificultando o lidar com seus sentimentos de forma construtiva.

Muitos relacionamentos terminaram, porque a convivência 24h, 7 dias da semana, por meses… evidenciaram o lado nu e cru de cada um.

E por que isso aconteceu, Mel?

Porque todas nós ficamos mais expostas em nossos relacionamentos, por sua vez sofreram a dificuldade de adaptação saudável.
Sim, a vulnerabilidade trouxe à tona a carência do autorrespeito sólido, facilitando os abusos, a violência doméstica.

Mulher-Maria, lembre-se sempre de nunca se esquecer de lembrar que:

  1. Você pode ser amada pela pessoa que você é.
  2. Você possui valor.
  3. Você possui vulnerabilidades.

Eu digo isso de maneiras diferentes em todas as minhas postagens, porque sinto que devo comunicar a você e contar que você compartilhe com outras mulheres, para ajudá-las a desenvolver segurança e autoamor.

Você pode dizer assim?
“Ah, Mel, aquela mulher é bonita, por isso que ela…” “
Eu não sou a… para ter autoestima.”

Eu lhe digo, amadinha da Mel, existe uma linha tênue entre a falta de autoestima e o excesso de autoestima mascarada.
Recomendo a atenção concentrada na essência.
Sugiro-lhe que encontre a sua verdade, a sua identidade, para reconhecer os seus valores, suas forças, seus pontos de melhoria, suas belezas, seus atributos ÚNICOS E INTRANSFERÍVEIS.

Eis o motivo importante para que você ouça e escute seus pensamentos, entendo quais deles:

  1. Estão contaminados com as verdades dos outros e causam-lhe dor, sofrimento, doenças e ausência de autorrespeito, autoamor, autoconceito, autoliderança positivos e reais;
  2. São verdadeiros edificantes e apontam para VOCÊ em construção contínua, sendo sempre sua MELHOR VERSÃO aos 30, 40, 50, 60, 70+
    Sem julgamentos, sem comparações, apenas você e a segurança de que possui o corpo, as emoções, os pensamentos, os sentimentos necessários para sua evolução.
    Por isso, você pode melhorá-los a todo instante, por ESCOLHA.
    Não porque alguém disse que…

E aí, você ou outra Maria pode me dizer:
“Ah, Mel falar é fácil, como eu faço isso, se em casa, na família só escuto o contrário?”

Querida Mulher, através do AutoConhecimento você aprende a conhecer a SUPER MULHER que existe dentro de você.

É um investimento pessoal de encontro consciente com a sua história, suas crenças, seu sistema familiar, a partir das suas atitudes, crenças e o sistemas de relacionamento atuais.
São momentos de atenção focada em você, encontros verdadeiros com sua LUZ e sua SOMBRA.
Unindo pontas, dando novo significado para vivências traumáticas, curando a criança, a adolescente, a jovem interior.

Sim, é isso que trabalho na Mentoria de Autoconhecimento, método Mariar!

Eu afirmo e asseguro-lhe que o seu  AutoAmor Autêntico não a impedira que fique triste, suscetível.
Entretanto, você encontrará o antídoto que vai ajudá-la a readquirir sua Saúde Mental, criando mecanismos de defesa contra a “opinião dos outros” e como se ajustar às diversas barreiras que surgem, conseguindo ultrapassá-las com facilidade.

Eu chamo de AutoAmor Autêntico, aquele que foge da indústria da Autoestima que fatura milhões promovendo uma autoestima superficial e breve.

Conheça as características de quem tem uma Autoestima superficial:

  1. Baseia sua identidade nos bens materiais, tais como grifes, marcas: carro, celular, roupas e sapatos, forma física e dinheiro;
  2. São fofoqueiras, difamadoras e ameaçadoras, praticam bullying. Sentem-se fortalecidas enfraquecendo as outras, são fúteis e não possuem empatia;
  3. Só conseguem se Autodefinir, através do marketing nas imagens propagadas, evidenciando seu status social, cultural, estético como sendo os parâmetros da Autoestima e felicidade;
  4. Precisam de palco e aplausos, por isso vivem em função de curtidas nas Redes Sociais;
  5. São as típicas ‘Puxa-Saco’, porque estão concentradas na recompensa instantânea, no egocentrismo;
  6. Parecem que estão sempre em cena, desempenhando um papel, por isso desenvolve personalidades artificiais;
  7. Têm necessidade de consumir substâncias químicas para aumentar suas sensações de prazer: bebidas, medicamentos, drogas;
  8. Tendem a abandonar estudos, projetos, relacionamentos duradouros, para viverem em função do momento;
  9. Quando estão sozinhas consigo mesmas, sentem-se vazias, solitárias, tristes, deprimem com facilidade.

Contrariando esse Padrão tristonho… o AutoAmor Autêntico emerge com o equilíbrio emocional-cognitivo que faz com que você:

  1. Se sinta bem consigo mesma [você é sua melhor companhia sozinha e uma excelente companhia em grupos];
  2. Consiga ter serenidade para resolver suas dificuldades [foca sempre na solução, não no problema;
  3. Conheça seus pontos fortes, por isso os usa para desenvolver a AutoConfiança;
  4. Ame quem você é e sabe que pode melhorar sempre a sua Melhor versão;
  5. Corra riscos calculados, porque avalia as consequências a curto, médio e longo prazo;
  6. Invista em Auto e conhecimento, lazer, medicina preventiva, atividade física, relacionamentos saudáveis;
  7. Reconheça sua jornada evolutiva: aprende com os erros, celebrar os acertos e caminha em direção ao seu estado desejado;
  8. Assuma a responsabilidade pela sua história, por suas ações, palavras, sentimentos, pensamentos;
  9. Seja capaz de compartilhar o seu melhor com outras pessoas, sem criar expectativas de retribuição;
  10. Aja segundo seus valores morais e éticos sem esperar os aplausos;
  11. Viva em congruência com sua essência, sem julgamentos, desenvolvendo a empatia.

Você sabe como a neurociência está presente no seu processo de autoconhecimento,
para ajudar a desenvolver o AutoAmor?

Vou lhe contar no detalhe, tintim por tintim:
AutoAmor é uma interação emocional-cognitiva que é desenvolvida em nós, ela existe entre o córtex frontal e as áreas límbicas do cérebro.
Vamos construindo as nossas redes neurais, ou seja, as trilhas neurais, também conhecidas por sinapses neurais que – no popular – o nosso repertório de informação sobre AutoAmor, através da linguagem (captada pelos sentidos, palavras), da reflexão, do apoio em aprendizagens que vamos tendo ao longo da nossa história, desde o útero.

É através dessas vivências, que nosso cérebro vai se tornando confortável com quem somos e o AutoAmor é desenvolvido pela linguagem (corporal, verbal, intuitiva), pela modelagem (aprendemos pelo exemplo das pessoas com as quais convivemos, ou seja, o autoamor que nossos pais possuem são modelos para nós) e avaliação (a maneira como nossas atitudes são avaliadas pelos outros).

Lindo isso, né!
Delicado isso, não é mesmo!?
Quanta responsabilidade temos perantes as crianças e adolescentes.

Somos o resultado de tudo isso.
Por isso, escuto muito das minhas mentoradas, no início da Jornada: “Eu não consigo, não mereço, não tenho AutoAmor.”

Quando vamos evoluindo na jornada, vamos entendendo que os modelos também não possuíam, por isso não souberam ser exemplos de Autoamor.

Você sabia que o objetivo do nosso cérebro é se manter VIVO?

Isso mesmo.
Nosso cérebro quer viver e ele se mantém vivo, através da constante presença de um SENTIDO POSITIVO do EU.

Eu entendo que você, eu, todo ser humano quer ser validado, aprovado pelos outros que fazem sentido, agregando valor à nossa vida.

Agora, para que isso aconteça, precisamos ter bem desenvolvidos: segurança emocional e AutoAmor Autêntico.

Como você pode observar isso nas outras pessoas e em você?
Quando você enxerga pessoas:

  1. Agindo com integridade, responsabilidade, harmonia psicológica, sinceridade e consistência. Você sabe que pode confiar nelas, na alegria interior e no orgulho real que sentem por suas histórias;
  2. Construindo laços emocionais e guardam nas memórias diversas vivências de afirmação positivas;
  3. Respeitando os outros em sua diversidade;
  4. Rindo de si mesmas, com um humor sempre saudável, positivo;
  5. Procurando ajuda para se: desenvolver internamente (processos de autoconhecimento), espiritualmente (representantes religiosos); manter saudáveis (médicos, dentistas) e dialogando com os amigos e familiares para compartilhar suas experiências;
  6. Motivadas pela vida pessoal, profissional, empreendedora, intelectual, espiritual;
  7. Sendo responsáveis pelas próprias vidas;
  8. Assumindo as consequências de suas escolhas.

Querida Mulher-Maria,
você pode e merece desenvolver seu AutoAmor Autêntico.

Comente o que fez sentido para você.

Relacionamento

Se deixar “a vida levar”, seu relacionamento acaba!

Quando o assunto é Relacionamento
– Negociar as Divergências é imprescindível


sugere para esta semana o filme Prova de Fogo.

Muitas vezes, no cotidiano a dois, com o intuito de que “dure para sempre”, as pessoas começam a se distanciar de si mesmas e isso cria ruídos e distanciamento entre as partes.

Todas nós passamos pela dificuldade de acreditar que nossas ações são SEMPRE corretas e O MELHOR para nós e para o outro.
Só que, nem sempre o nosso MELHOR, ‘está sendo mostrado da maneira correta, ou adequada para nosso companheiro.

Diante da rotina, a busca pela estabilidade financeira, a corrida pelo sucesso profissional – muitas vezes – fazem com que o relacionamento seja colocado num contexto decorativo – um aquário.

Ele existe, está lá, você olha toda hora, mas não percebe que ele necessita de cuidados básicos: limpar a água e o vidro, alimentar os peixes, regular o PH.

Fica claro que você tem de se dedicar diariamente ao seu relacionamento?
Nem sempre.

  • Começam os silêncios intermináveis,
  • as discussões longas por questões cotidianas,
  • gelam os carinhos e
  • as duas histórias que caminhavam paralelas, começam a encontrar rotatórias.

O que – a princípio – era apenas um espaço definidor de território, tornam-se canteiros e, sem perceber, a sua pista torna-se única e vê que surgiram novas faixas marginais.

O que essas duas métaforas estão nos dizendo:

  1. Que o relacionamento necessita de atenção full-time, baseadas no diálogo constante sobre todos os temas que envolvem as duas pessoas e o casal;
  2. os carinhos; as gentilezas; os planos para o futuro; o lazer a dois, familiar e com amigos.

Desse modo seu relacionamento fica blindado de influências externas (talvez até familiares, amigos, estranhos que possam servir de pedras para o bem-estar e harmonia do casal).

Meus pais foram casados por 49 anos e 11 meses, pude contemplar discussões.
Minha mãe falava alto; meu pai ouvia calado, quando ela terminava, ele falava baixo, pouco e fim.
Ela abaixava o tom, a conversa ia longe.

Pouco tempo depois, estavam lá de papinho e brincadeiras.
Quando a eternidade o levou, ela adoeceu, emudeceu, já não falava mais alto, perdeu o brilho.
Viveu ainda mais de 10 anos, porque seu propósito passou a ser cuidar de mim.

E, sempre que via eu e meu marido em discussão, falava:
“A vida com meu véio, me ensinou que tudo tem jeito.
Conversem, exponham todas as ideias, cheguem a um denominador comum.
Somente aí, vão fazer as suas coisas e dormir!
Eu já estou indo para o meu lugar.”

Se afastava, ia para o seu quarto e lá ficava até que um de nós a procurasse.

Quanta sabedoria de vida!
Minha mãe estava SUPER adequada em seu posicionamento.

O tempo pode ferver num casal, o volume pode ser alterado, as palavras podem subir e descer de nível, mas o alicerce do casal devem manter-se inalterado, porque apenas a VERDADE do AMOR garante a estabilidade da união.

Lembre-se Mulher-Maria:
Quando ele ferver, mantenha a calma e seja a água fria.
Quando você começar a ferver: Pare. Faça uma Pausa. Respire. Beba água. Retome seu equilíbrio.

Aprendi com meus pais. Aprendi com a vivência de 28 anos de relacionamento.
As ciências do comportamento e da saúde mental ensinam que apenas 3 atitudes cotidianas podem salvar seu relacionamento.

Atitude 1: Diálogo constante.

  1. Expor as dúvidas, as inquietações, os receios diários, viabilizando que o outro possa ouvir e enxergar de fora as suas questões, desse modo pode sugerir análises e posturas oportunas.
  2. Sobre a vida pessoal: expectativas, planos e metas, receios.
  3. Sobre a vida a dois: planos, sonhos, os desejos, as dúvidas.

Atitude 2: Autenticidade.

  1. Ser você mesmo sempre, expondo a sua verdade, flexibilizando-se para evoluir.
  2. Respeitar o seu espaço e o espaço do outro, para que ambos possam dialogar e compartilhar as verdades individuais.

Atitude 3: Criatividade.

  1. Seja livre ao lado da pessoa escolhida.
  2. Sejalivre, longe da pessoa escolhida.
  3. Surpreenda-se  e surpreenda o outro e com o outro.

Por vezes, diante das dificuldades, o casal esgota as tentativas para construção de um relacionamento seguro e harmonioso, mas continua repetindo as mesmas reações equivocadas, movidas pelo revanchismo, pela arrogância…

Isso acontece tanto no nível mental quanto emocional, esgarçando o relacionamento, podendo levá-la ao total rompimento do vínculo respeitoso, fraterno, amigo que alicerçou o seu relacionamento.

Existem muitas alternativas, para o resgate de todo relacionamento, desde que ambas partes estejam – ainda – olhando para a mesma direção.

Negociar as divergências significa que alguém no casal, precisa começar a mudança interna para que essa mudança se expanda e transforme tudo ao seu redor, inclusive a outra parte do casal.

Este filme diz muito sobre isso. Clique e assista ao Trailler. 

Talvez você conheça alguém, ou um casal que precise conhecer estas dicas.

Faça isso, compartilhe!

Vamos Mariar, porque a vida vale a pena! 🦋

 

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